Autor(a):
Carlos Alberto Moro
Data:
01/08/1992
Orientador:
Cleber Antonio Jansen Paccola
Linha de Pesquisa:
Biomecânica
Título
Fixação externa com grau de flexibilidade variável. Desenvolvimento do aparelho e da metodologia de utilização
 
Resumo:

MORO, C. A. (1992). Fixação externa com grau de flexibilidade variável. Desenvolvimento do aparelho e da metodologia de utilização. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação Interunidades em Bioengenharia EESC/FMRP/IQSC, BIOENGENHARIA/USP, São Carlos/SP, agosto de 1992.

Os tratamentos de fraturas variam de métodos conservadores, (repouso, engessamento) à modernas cirurgias utilizando implantes internos, (próptese, placas hastes intramedulares) ou fização externa. O método de fixação externa consiste em imobolizar a fratura com elementos estruturais colocados externamente ao corpo, fixados ao nosso por pinos transfixantes. Este método é de especial valia no tratamento de fraturas exposta e pseudartroses. A consolidação óssea está relacionada com as condições de estabilidade ao nível dos fragmentos. A formação de calo em uma fratura depende da presença de movimento e da amplitude deste. Baseado neste conceito, estudou-se a consolidação de osteotomias imobilizadas com fixadores externos com grau de flexibilidade diferentes. Os fixadores externos foram confeccionados em liga de alumínio, tendo como principal característica a simplicidade, facilidade de aplicação e csuto reduzido. São constituídos por uma haste tubular e conecções que servem de elo d eligação entre o osso, pinos e haste. O grau de flexibilidade foi alterado mediante a interposição de uma mola, (confeccionada em nylon) na região central da haste. O modelo sem a mola foi chamado de "Rígido"e o modelo com Mola foi chamado de "Flexível". Os fizadores instalados em tíbias osteotomizadas de ovelhas, através de cirurgia bilateral, sendo instalado um tipo de cada lado. Os animais foram radiografados a 0, 4 e 8 semanas pós-operatório, ocasião de sagrifício. As tíbias foram retiradas e submetidas a teste de torção em máquina universal de ensaio, após a retirada dos fixadores e dos tecidos moles, porém sem atingirem a ruptura. A área máxima de secção transversal do calo foi medida a partir de uma fatia retirada do espécime. Os resultados experimentais não apresentaram diferença entre o tratamento utilizando os dois modelos, indicando que deva ser efetuado um estudo com um número maior de animais. A partir dos modelos utilizados experimentalmente, foram confeccionados em aço, trinta fixadores externos que estão sendo utilizados em pacientes do Hospital das Clínicas da FMRP com resultados satisfatórios que serão oportunamente relatados. Demonstrou-se o fixador apresentado é viável tanto para uso experimental como clínico.

   
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Última Atualização da Página: 05/09/2013


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